CAPELINHA DE MELÃO I
A Consciência estava dormindo.
Ela não tinha hora pra acordar.
Também ninguém foi chamá-la.
Resolveram deixa-la descansar
para que espontaneamente ela
despertasse...
Sem medos, sem culpas e sem
cansaço. Com vontade de viver.
E aí vestir-se com as fibras da
Natureza expondo luminosidade
(ectoplasmática) a sua volta.
Reacendendo novos mundos, uni-
versos cerebrais desconhecidos...
Outra paisagem se descortinaria!
-Valerá o empenho e a dedicação
diárias. Valerá regá-la com afinco.
Adubá-la naturalmente para enfim
poder ainda descansar a sombra
da sua frondosa copa e partilhar
os frutos da (gloriosa) Divindade.
Teresa Jardim / 5 de dezembro de 2013